25 março 2009

Indústria
Fábrica da Blaupunkt não vai despedir, apesar do fim dos auto rádios
Não haverá despedimentos na fábrica da Blaupunkt em Braga, onde trabalham cerca de duas mil pessoas. Depois do negócio dos auto-rádios aquela unidade vai ser reestruturada e passar a produzir componentes para sistemas de aquecimento e electrodomésticos.

A garantia é do novo Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso Alemã, João Paulo Oliveira, que afirma estar pronto para “tentar suportar o processo de garantia das empresas alemãs em Portugal”, que hoje enfrentam desafios à deslocalização.

Este administrador do Grupo Bosch no nosso país rejeita que a fábrica da Blaupunkt, uma das cinco unidades do grupo, esteja em perigo de encerrar, até porque se mantém com resultados positivos. “O negócio dos auto rádios mudou e vamos desactivá-lo, mas na fábrica de Braga já estão outros negócios”, como sistemas electrónicos para os ramos das caldeiras e esquentadores e também dos electrodomésticos. “Não se vislumbram, por isso, despedimentos”, afirma.

Sobre a Quimonda, o Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso Alemã considera que o futuro da empresa “depende de uma solução para a casa mãe e que não passa por Portugal”. João Paulo Oliveira não quer ser “demasiado optimista”, mas assegura que a Câmara dará o seu contributo para manter a unidade de Vila do Conde.

Essa é aliás a missão da Câmara a que preside e o principal objectivo do seu mandato, que hoje começa. João Paulo Oliveira admite que algumas empresas alemãs “estão na berlinda”, mas diz-se preparado para tentar “suportar o processo de garantia das empresas em Portugal”. (fim)

RR em 25Mar2009

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